ATIVIDADES – ARQUIVO 2021

Alexandra Teixeira é Vice Presidente da AMPLOS desde 2019, Ana Silva é responsável pelo projecto Ampliando Famílias. Para quem ainda não sabe a AMPLOS é a Associação de Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual e Identidade de Género. A Associação foi criada em outubro de 2010 por um grupo de mães e pais de jovens homossexuais e propõe-se desenvolver ações que fomentem o respeito pela diversidade de orientação sexual e identidade de género, designadamente reuniões de apoio a mães, pais e familiares de pessoas LGBT e ações tendentes à eliminação de obstáculos de ordem jurídica, administrativa e social que limitem a igualdade de direitos de pessoas LGBT. Estivemos à conversa com estas duas pessoas fantásticas sobre questões LGBTI+ e perdemos a noção do tempo 🙂

Sara Cristina Zeferino é Licenciada em Psicologia pela Universidade Lusíada de Lisboa e tirou o Mestrado em Psicologia Clínica pela Universidade Lusíada de Lisboa com o título de dissertação “Comportamentos Suicidários e Autolesivos na população trans”. Realizou o seu estágio académico na Casa Qui – Associação de Solidariedade Social, onde trabalhou com jovens LGBTQI com múltiplas vulnerabilidades, no Gabinete de Apoio à Vítima. 

Tirou a Especialização avançada em Suicídio e Comportamentos Autolesivos, pelo Instituto CRIAP e desde o início do percurso académico realizou várias formações relacionadas com questões LGBTQI+ e Saúde Mental. É membro do Projeto Educação da Rede ex aequo, desde 2018 e membro da Direção do Clube Safo desde 2020. Encontra-se a realizar, no presente ano, uma Pós-Graduação em Sexualidade Humana pela Faculdade de Medicina de Lisboa

Para o seu estágio profissional de acesso à Ordem dos Psicólogos Portugueses, surgiu a oportunidade de criar e fundar a Re(Nascer) – Gabinete de Apoio Psicológico e Promoção da Saúde Online, com um principal foco em questões LGBTQI+, neste presente ano. 

A Associação LGBTI Viseu e o Grupo de Viseu da Amnistia Internacional juntaram-se com o intuito de celebrar o dia 17 de Maio (Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia), dando visibilidade à comunidade LGBTI+. A sensibilização e visibilidade irão, desta forma, promover a defesa dos direitos humanos, defendendo que todas as pessoas têm o direito a existir sem exclusões nem discriminações. ⁠

Raquel Smith Cave nasceu no Funchal e define-se como ativista queer feminista, poeta, investigadora, drag king (Joaquim Fónix), dj (Lobotomy). Licenciada em Literatura e Cultura Inglesa pela Nova, neste momento encontra-se a fazer o mestrado em Sociologia no ISCTE ao mesmo tempo que trabalha. Ex-Editora da CuntRoll Zine (2011-2018) impulsionadora e co-fundadora do Festival Feminista de Lisboa e do projecto cultural Queer As Fuck desde 2017

Vasco Sampaio aceitou o nosso convite para vir falar sobre activismo em representação da Transmissão. É estudante do curso de Serviço Social em Lisboa e faz parte de diversos projectos ligados directa e indirectamente às questões LGBTI+.

Três anos a fazer activismo!!!! A pandemia que nos assola desafia-nos constantemente e leva-nos a alterar hábitos. Mas ao longo do tempo já todas as pessoas de uma forma ou outra se começam a habituar a directos e lives.

Desta forma convidámos diversas pessoas do activismo LGBTI+ com as quais nos fomos cruzando ao longo destes três anos para partilharem connosco este dia. O desafio foi responderem à pergunta do que nos faz ser activistas, o que nos move, o que nos leva a escrever, ir para as ruas, falar, dizer estou aqui ou qualquer outra forma de fazer activismo.

Allan Barbosa nasceu no Brasil  e reside atualmente na cidade do Porto, em Portugal. É licenciado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e encontra-se a frequentar o Mestrado em Ciência Política da Universidade de Aveiro (UA). É activista pelos coletivos Queer Tropical desde abril de 2019 e Coletivo Aveiro Sem Armários (CASA) desde a sua fundação, em fevereiro de 2020. Participou da organização da primeira marcha LGBTI+ realizada em Aveiro no ano de 2019 e atualmente integra também a comissão organizadora da Marcha do Orgulho do Porto (MOP)