ATIVIDADES – ARQUIVO 2019

RÉVEILLON PARTY

31 de Dezembro de 2019

Vem celebrar a passagem de ano connosco!!!

TITO’S BAR

A violência não escolhe géneros

24 de Novembro de 2019

Tertúlia sobre Violência Doméstica

Santa Casa da Misericórdia de Viseu

O Colectivo LGBTI Viseu e o Grupo de Viseu da Amnistia Internacional Portugal organizaram a tertúlia intitulada “A violência doméstica não escolhe géneros”. Contámos com a presença da Dr.ª Rosa Monteiro (Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade), Dr.ª Marta Zenha (Coordenadora Executiva da Casa Arco-Íris) e a Dr.ª Catarina Rêgo Moreira (Casa Qui – Associação de Solidariedade Social). Esta tertúlia decorreu no dia 24 de Novembro pelas 15horas no Salão Nobre da santa Casa da Misericórdia de Viseu. 

“As violências invisíveis” foi assim que a Drª Catarina Moreira caracterizou a violência sobre as mulheres da população LGBTI+ (lésbicas, bissexuais, trans, entre outras). Na sua perspectiva a pessoa LGBTI+ que sofre violência doméstica é confrontada com um duplo estigma na altura de fazer queixa, caso tenha de assumir a sua sexualidade ou identidade de género. “A família é o principal agente de violência” refere a Drª Marta Zenha , com base nos dados recolhidos durante um ano desde que a Casa Arco-Íris abriu as portas. São sobretudo as mulheres trans as vítimas de violência doméstica no que concerne à população LGBTI+, sobretudo se forem provenientes de outros países. Ainda existe a lacuna do acompanhamento continuado pois a resposta imediata termina muitas vezes em soluções temporárias, não sendo as casas de abrigo uma solução pacífica e tranquilizadora pois grande parte são mulheres trans que possuem cartão de cidadão com nomes masculinos, não conseguem ter acesso às casas de abrigo para mulheres.

“Só conseguimos erradicar a violência quando erradicarmos as desigualdades de géneros” refere a Drª Rosa Monteiro. O trabalho de articulação dos diferentes organismos e associações que trabalham nestas áreas é muito importante e crucial para eliminar a invisibilidade e o isolamento. Ainda que cada vez mais se assista a um aumento da intolerância à violência doméstica, as queixas que chegam às forças de segurança continuam a ser na sua maioria feitas pelas próprias vítimas, não existindo grande mobilização de familiares, vizinhos ou amigos.

O aumento das medidas de coação aplicadas aos agressores, o quebrar de tabús e alegadas tradições como “entre marido e mulher não se mete a colher”, bem como o aparecimento de guias e outras ferramentas que possibilitam a formação dos intervenientes organizacionais e que retiram a invisibilidade das pessoas LGBTI+ são referidos como medidas na tentativa de reduzir os casos de violência doméstica, mas ainda existem muitas batalhas para por fim a este flagelo.

Este serviço de informação é gratuito e anónimo e funciona 24 horas por dia / 365 dias por ano, para apoiar vítimas de violência doméstica. (Comissão para a Cidadania e Igualdade de género)

Este serviço de informação é anónimo e funciona 24 horas por dia para apoiar vítimas de violência doméstica LGBTI+. (Casa Arco-Íris)

Este serviço de informação é anónimo e funciona das 10:00 às 18:00 de segunda à sexta para apoiar vítimas de violência doméstica LGBTI+. (Casa Qui – Gabinete de apoio à vítima para juventude LGBTI+)

HALLOWEEN PARTY

31 de Outubro de 2019

Uma noite assustadora!!!

TITO’S BAR

CONVÍVIO LGBTI+

12 de Outubro de 2019

DJ DIOGO RIVERS

TITO’S BAR

A influência da Internet nas relações

15 de Setembro de 2019

Já Falavas com …. Miguel Agramonte e João Paulo

TITO’S BAR

João Paulo é o fundador e responsável pelo portal PortugalGay.pt, que surgiu na web no ano de 1996. É activista pelos Direitos Humanos com foco principal nos direitos LGBTI+. Foi co-fundador da Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa e do Porto, bem como, um dos fundadores do Porto Pride. Actualmente é caloiro da FLUP em Sociologia. Vinte e três anos no activismo conferem-lhe a vivência e conhecimento de quem acompanhou o evoluir das tecnologias e as mudanças de uma sociedade em desenvolvimento.

Miguel Agramonte estreou-se em 2016 com o livro “Quando tu nos mentes”, escreveu “Amar de olhos fechados” em 2017 e encantou-nos em 2018 com o seu mais recente livro “O Futuro é só amanhã” com uma história deliciosa sobre a jornada de um jovem de uma pequena aldeia no Norte de Portugal que se vai descobrindo aos poucos. Pedro podia de facto ser qualquer um de nós como diz João Paulo no prefácio do livro. A história da descoberta da sexualidade de Pedro e de todo um mundo até então desconhecido é um pouco a história de cada um de Norte a Sul do país.

Este texo foi publicado anteriormente por João Paulo fundador e responsável pelo Portal PorgtugalGay.pt num grupo de conversas do facebook e achamos pertinente a sua publicação no nosso site, tendo o mesmo sido cedido pelo próprio para este fim.

Tema de debate, conversa proposto por um grupo LGBT+ no passado domingo nos degraus de um qualquer monumento: “Como se relacionavam as pessoas antes da internet?” Agora mais distanciado do momento e depois de refletir sobre a conversa, penso: Antes havia bicicletas que nos faziam descer a rua na visão de um carro de corridas! E caiamos e magoava-mo-nos, e andávamos à bulha porque a razão andava perdida entre mim e ti. Antes precisávamos de sair de casa para encontrar alguém com quem falar! E era num olhar que se trocava de mesa e se acendia a vela da amizade, quem sabe do engate, quem sabe do amor! Antes tocava-mo-nos,… Hoje pilotamos carros de corrida, ou carregamos armas de ultima geração em jogos virtuais que discutimos uns com os outros pela ultima tecnologia de microfones e misturamos o ruído do jogo com o som das vozes. Hoje quando caímos é em casa, entre a cadeira da mesa do computador e a casa de banho ou a cozinha para mais um brevíssimo lanche, já não andamos à bulha, disparamos impropérios capazes de fazer corar os nossos avós, e ferimos mais fundo por vezes que quando esmurrávamos os joelhos numa queda de bic a 40kms hora (na descida), e a razão perdeu-se algures no século passado. Hoje não saímos de casa e falamos com meio mundo, porque algures o outro meio esta ou a dormir ainda ou a trabalhar, não trocamos olhares, trocamos selfies que estudamos para transmitir por vezes, muitas vezes, vezes demais, aquilo que não somos, o que não sentimos, escondemos as lágrimas em processos de photoshop, em 30 segundos de um flash,… Não tenho saudades do antes, gostei e muito do que lá vivi, sei que o mundo de hoje é bem diferente cresceu, mas mantenho a dúvida que na conversa expressei, será que para melhor? Será que esta “criança” cresceu bem, está bem formada? Porque mais livre, disso tenho a certeza, mas será que é mais feliz, naquilo que ao relacionar-se com os outros diz respeito, será que estamos de f-a-c-t-o mais próximos ou essa proximidade é mesmo virtual? Será que ainda somos capazes de dizer “Olá!” a quem está sentado ao nosso lado no cinema, no café, no metro, ou no passeio, será? Ou temos medo de nos olhar nos olhos, com medo de vermos o que não queremos? A conversa foi muito para alem desta discussão, porque as prioridades de cada um puxam pelas cerejas, que são como as conversas, em função das suas preocupações, mas foi bom, como é sempre bom conversar, descontraidamente, numa tarde de domingo sentados nos degraus de um qualquer monumento! Opinem, digam de vossa justiça!

Porto Pride

14 de Setembro de 2019

Participação no Porto Pride com stand

Praça D. João I

Arraial Matosinhos Pride

20 de Julho de 2019

Participação no Arraial Matosinhos Pride com stand

Quinta da Conceição

Os desafios na parentalidade de pessoas LGBTI+

14 de Julho de 2019

Já Falavas com …. AMPLOS Porto

TITO’S BAR

A AMPLOS é uma Associação de Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual e Identidade de Género que se propõe lutar por uma sociedade mais justa, opondo-se a todas as formas de discriminação. Foi fundada em 2009 por Margarida Faria e possui sede em Lisboa.

Têm como objectivos: Ser um grupo de pais que se oiçam, esclareçam, acompanhem; Ser uma plataforma de informação e de apoios especializados dando resposta às diferentes necessidades (individuais ou sociais) dos pais; Constituir um grupo de acção cívica ao lado dos nossos filhos e de todas as organizações que defendem os seus direitos.

Dia 14 de Julho (Domingo) pelas 15:30 tivemos vindos do núcleo do Porto Fernanda Ferreira e António Ferreira para conversar sobre o que é ser mãe/pai de pessoas LGBTI+, as barreiras que se ultrapassam, os desafios que se enfrentam e o amor que tudo vence.

A AMPLOS foi convidada pelo Colectivo LGBTI Viseu para uma conversa sobre “Os desafios na parentalidade de pessoas LGBTI+”. Três representantes da AMPLOS prontificaram-se a participar: um casal com uma filha trans e uma mãe com um filho gay. Tínhamos a esperança na presença de alguma população de Viseu, principalmente de mães e pais entre outros familiares de pessoas LGBTI+, mas só compareceram jovens adultos/as LGBTI+ e uma psicóloga, colaboradora da LGBTI Viseu. A conversa surgiu de forma muito natural, perguntas e dúvidas surgiram. Notamos alguma tristeza na plateia e até lágrimas caíram. São jovens que não vivem plenamente a sua existência, de mostrarem quem realmente são para toda a sua família, amigos/as e sociedade em geral. No entanto, no fim da conversa sentimos que lhes demos alguma esperança. É possível, sim, mães e pais respeitarem e amarem incondicionalmente os seus filhos e filhas LGBTI+. Mas há também que aprender a dar tempo a essas mães e a esses pais, desde que esse tempo não seja exagerado… e sendo assim, essas mães e esses pais não sabem o que perdem. Ter um filho ou uma filha LGBTI+ é um enorme privilégio! Passamos da visão de um mundo a preto e branco para enxergar um mundo com diversas cores, muito mais bonito e divertido em que a diferença e variedade de pessoas torna o mundo menos enfadonho. Esperamos que num próximo encontro em Viseu pais e mães apareçam e vejam o enriquecedor que é terem um filho ou filha LGBTI+ na família. Enquanto isso não acontece, fica o nosso amplo abraço fraterno de mãe e de pai da AMPLOS para quem esteja a precisar neste momento.  Muita força e coragem, não estão sós. 

António Ferreira e Fátima Ferreira (Pai/Mãe de filha trans)

Fernanda Ferreira (Mãe de filho gay)

Summer Fest II

13 de Julho de 2019

Convívio LGBTI+

TITO’S BAR

Summer Fest I

06 de Julho de 2019

Convívio LGBTI+

TITO’S BAR

E se fosse Consigo

22 de Junho de 2019

Colaboração com o polo de Castro Daire da Escola Profissional Mariana Seixas

Castro Daire

No dia 22 de Junho, o Colectivo LGBTI Viseu esteve a apoiar o grupo de alunos do polo de Castro Daire da Escola Profissional Mariana Seixas que levaram ao palco um conjunto de representações sobre diversos temas, tais como, a violência doméstica, o bullyng e a igualdade de género. O lema desta encenação foi  “Conhece os teus direitos e acaba com os preconceitos” numa peça intitulada “E se fosse consigo?” e teve como apresentadores professores da respectiva escola. Entre as várias encenações o público foi questionado sobre como reagiria se presenciasse ou vivenciasse a situação.

Até que o Porno nos Separe

28 de Maio de 2019

Colaboração com o Cine Clube de Viseu

Auditório da Escola Superior de Tecnologia de Viseu

No dia 28 de Maio, o Colectivo LGBTI Viseu esteve a apoiar o Cine Clube de Viseu na nova sessão do programa 100% ALTERNATIVO – Ciclo de Cinema. O documentário “Até que o Porno nos Separe”, de Jorge Pelicano chegou a Viseu e trouxe com ele Eulália Almeida. O documentário incide sobre a relação com o seu filho que é  homossexual e actor de filmes pornográficos. Eulália Almeida uma mulher de 65 anos que nos mostra que o preconceito pode ser quebrado e que o amor é mais simples do que caixas ou rótulos, é apenas amor.

Sala cheia, muito amor e muitos aplausos para esta mãe que é um exemplo de vida.

Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia

17 de Maio de 2019

Acção de Rua com distribuição de Abraços Grátis

Rua Formosa – Viseu

No dia 17 de Maio comemora-se o Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia. O Colectivo LGBTI Viseu em parceria com Amnistia Internacional – Grupo de Viseu, esteve na Rua Formosa em Viseu entre as 10h e as 12h de sexta, a distribuir Abraços Grátis contra a discriminação e Panfletos Informativos sobre o respectivo dia.

Até ao dia 24 de maio, temos também a iniciativa “Amar é um Direito Humano”. Esta iniciativa passa pela existência de uma moldura nas “máquinas TOMI” localizadas em Viseu. Tirem uma photo fun e/ou gif nas “máquinas TOMI” localizadas no Rossio, Praça D. Duarte e junto à Central de Camionagem divulguem nas redes sociais com o hashtag #amaréumdireitohumano .

Rádio Vidas Alternativas

15 de Maio de 2019

Entrevista a Ana Ferreira

A Homossexualidade em Portugal

12 de Maio de 2019

Já Falavas com …. António Serzedelo (Opus Diversidades)

TITO’S BAR

António Serzedelo, presidente da Opus Diversidades (Opus Gay) foi o nosso convidado para vir falar sobre Homossexualidade neste domingo à tarde. Um dos envolvidos na publicação do 1º Manifesto sobre Homossexualidade em Portugal em 1974 logo após a queda da ditadura e um activista pelos direitos LGBTI+ desde cedo. Foi uma conversa deliciosa e descontraída, uma viagem pela história com muitas experiências e o conhecimento de quem muito batalhou em Portugal por esta causa.

Encontro AMPLOS- Porto de Mães e Pais de Pessoas Trans

11 de Maio de 2019

Participação de Leona Santos

Porto

Leona Santos colaboradora do Colectivo LGBTI Viseu apresenta este sábado dia 11 de Maio a convite da AMPLOS – PORTO o projecto do qual é criadora denominado “Conversas à Mistura”. O presente projeto desenvolvido em parceria com o coletivo LGBTI Viseu tende criar uma nova visão na população de Viseu. A ideia surgiu da necessidade que existe de uma mudança de mentalidades tanto entre as pessoas LGBTI como no resto da população. Existe uma realidade que nos divide enquanto seres humanos, alimentada à base de preconceitos e ignorância. Muito se tem feito para mudar esta realidade, mas este esforço em Portugal está focado nos grandes centros, enquanto o interior do país continua no escuro.

QUIZZ + PARTY

27 de Abril de 2019

Convívio LGBTI+

TITO’S BAR

O papel da Mulher através dos Tempos

26 de Abril de 2019

Debate sobre o papel da Mulher

Auditório da Junta de Freguesia de Viseu

O debate sobre “O papel da Mulher através do Tempos” foi uma iniciativa das Ideias Solidárias que decorreu no Auditório da Junta de Freguesia de Viseu. Contou com a nossa participação numa conversa informal e descontraída sobre o que é ser mulher hoje em dia, os desafios e obstáculos que se têm vindo a superar, os objectivos alcançados e a visão do muito que ainda existe por fazer. 

Transexualidade e Transfobia

30 de Março de 2019

Já Falavas com …. Associação Plano i

TITO’S BAR

Em 17 de Maio de 1990 a Organização Mundial da Saúde (OMS) eliminou a homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde. Em 2018 vimos finalmente ser eliminada da mesma classificação a transexualidade. Os dados mais recentes mostram que entre Outubro de 2017 e de 2018 morreram 369 transexuais. O Brasil encontra-se no topo desta terrível tabela com 167 vítimas, seguido do México com 71 e em terceiro dos Estados Unidos com 28.

No dia 30 de Março tivemos a Associação Plano i à conversa em Viseu sobre Transexualidade e Transfobia. A conversa foi gratuita, num ambiente descontraído.

Dia Internacional da Mulher

8 de Março de 2019

Distribuição de Flyers e Postais

Viseu – Centro da Cidade

Durante a tarde de hoje o Colectivo LGBTI Viseu contou com a ajuda de vários pessoas voluntárias na distribuição de flyers elaborados por nós sobre o dia da mulher. Ao mesmo tempo foram entregues postais relembrando algumas das mulheres que se destacaram na História, produzidos através de uma parceria entre o Colectivo LGBTI Viseu, a Associação Ideias Solidárias, o grupo MDM de Viseu e a Junta de Freguesia de Viseu.

CARNAVAL PARTY

2 de Março de 2019

Convívio LGBTI+

TITO’S BAR

2º Ciclo de Cinema LGBTI de Viseu

Sede do Núcleo Sporting Clube de Portugal de Viseu

01/08/15 e 22 de Fevereiro

01 de Fevereiro – Al Berto

Drama biográfico realizado por Vicente Alves do Ó, que relata um período da vida de um dos mais carismáticos poetas portugueses da segunda metade do século XX. Depois de uns anos em Bruxelas, Alberto Raposo Pidwell Tavares regressa a Sines e instala-se no palácio da família, onde desfruta uma vida em comunidade após a queda da ditadura. Apaixona-se por João Maria, mas a mentalidade portuguesa ainda não estava preparada para tanta liberdade.

08 de Fevereiro – Freeheld

Realizado por Peter Sollet “Freeheld”, o filme conta a história de uma policial (Julien More) e da parceira (Ellen Page). A policial é diagnosticada com uma doença terminal e luta para que parceira receba os benefícios de sua pensão após a sua morte, mas as autoridades não querem reconhecer a união homoafetiva. Uma história baseada em factos verídicos verdadeiramente tocante.

15 de Fevereiro – Being 17

Filme francês realizado por André Téchiné, que nos conta a história de Damien, com 17 anos que vive com a sua mãe Marianne, enquanto o seu pai se encontra ausente numa missão militar. Na escola, é vítima de bullying por parte de Thomas, o filho adoptivo de agricultores locais. Um drama sobre o quanto pode ser difícil a consciência da própria sexualidade.

22 de Fevereiro – 120 Batimentos por Minuto

Robin Campillo deslumbra-nos com uma visão excepcional da França dos anos 90 e o drama da SIDA. A história recorda-nos o trabalho do grupo ativista Act Up e os seus esforços para que a sociedade reconhecesse a importância da prevenção e do tratamento da SIDA. Uma história tocante de quem nunca desiste de lutar em prol de algo maior do que a sua existência.

RETRO 90’S PARTY

26 de Janeiro de 2019

Convívio LGBTI+

TITO’S BAR

Bissexualidade e Bifobia

12 de Janeiro de 2019

Já Falavas com …. Mafalda Gomes (Somos BLERGH)

TITO’S BAR

A Bissexualidade ainda é vista como um conceito confuso dentro e fora da comunidade LGBTI+. O facto de a sua definição englobar a atracção física, emocional e psicológica por pessoas do sexo feminino e do sexo masculino leva a que, muitas vezes seja conotada como uma orientação promíscua e ambígua onde os indivíduos bissexuais são pessoas confusas que não se sabem definir como heterossexuais ou homossexuais.

Conceitos errados conduzem muitas vezes as pessoas a condições emocionais negativas, podendo dar lugar a estados depressivos. Ser bissexual não é uma fase da vida, as pessoas não se dizem bissexuais para terem mais oportunidades de relacionamentos, são tão fiéis como qualquer pessoa com outra orientação sexual e não necessitam de ter vários parceiros sexuais ao mesmo tempo. A persistência em se pensar apenas dentro de uma caixa binária conduz infelizmente a este tipo de erros e situações, misturando-se orientação sexual com outras questões que nada têm a ver com o conceito de bissexualidade.   

É urgente desmistificar este tipo de conceitos, poderão ser pessoas tão confusas ou promiscuas como quaisquer outras, mas no que remete para a sua sexualidade nada tem de estranho ou ambíguo, é como qualquer orientação sexual. A bifobia como qualquer outra LGBTI fobia deve ser combatida informando e educando para que a orientação sexual de cada um não seja uma condicionante dos indivíduos.

“Ser convidada pelo grupo LGBTI Viseu para me deslocar a esta bela cidade foi um enorme prazer, não apenas porque a Bissexualidade ainda é um tema que infelizmente continua a ser incompreendido mas também porque foi uma noite muito gratificante. Gratificante não só por fazer parte de um momento que proporcionou às pessoas um espaço seguro para falar sobre o tema mas também porque me ajudou a lembrar, enquanto activista, que ainda existe muito trabalho a ser feito nas localidades mais pequenas, localidades essas que são aquelas que mais precisam de apoio e espaços de discussão. Gostaria de agradecer o convite que me foi feito pela organização e também agradecer às pessoas que deste momento fizeram parte, trazendo para cima da mesa as suas experiências e vivências pessoais. Saio sempre mais rica de um espaço de partilha como este. E sei que Viseu ficou mais rico também.” Mafalda Gomes, Colectivo Somos Blergh

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