CULTURA – ARQUIVO 2021

If These Walls Could Talk 2

Ana Ferreira

23 de Novembro de 2021

Estreado em 2000 este filme faz-nos viajar por três períodos diferentes da história, mas com um ponto comum. Poderíamos ter uma quarta parte passada vinte e um anos depois e continuaria a ser um filme actual, pois a discriminação em virtude da orientação sexual que estas mulheres sofreram continua a ser vivida pelas pessoas LGBTI+ actualmente.

Recheado de caras célebres começamos em 1961 com Vanessa Redgrave, passamos por 1972 com Chloe Sevigny e terminamos em 2000 com Sharon Stone e Ellen DeGeneres. Um filme a não perder, com uma visão brilhante que atravessa tempos históricos, vivências e experiências diferentes mas com problemáticas ainda muito actuais. Não só a questão da discriminação, o enquadramento social mas também a própria aceitação enquanto pessoa que tenta quebrar os estereótipos sociais impostos.

Palmer

Ana Ferreira

15 de Novembro de 2021


Lançado em janeiro de 2021 Palmer mostra-nos o discurso positivo que se pode ter na educação de uma criança relativamente à sua expressão de género. Onde tantas pessoas veem apenas duas linhas rectas sabemos existir todo um mundo colorido com inúmeras expressões.

Justin Timberlake interpreta neste filme o papel de Palmer, um ex-astro de futebol americano que retorna à cidade onde nasceu após ter estado preso vários anos. Na tentativa de organizar a sua vida, Palmer acaba por ficar a tomar conta do pequeno Sam (Ryder Allen).

Um filme simples sobre a relação de duas pessoas, que nos demonstra que a educação, o amor, a compreensão e o carinho pode surgir nas mais variadas formas. Onde o respeito se torna no que de mais importante cada pessoa tem para oferecer e receber.

Dickinson

Ana Ferreira

08 de Novembro de 2021


Dickinson estreou em 2019 pela Apple Tv+ e não se deixem enganar pela indumentária pois esta não é apenas uma série de época, mas sim uma forma revolucionária de contar a história de uma das poetisas mais importantes da américa. Alena Smith conta a história da poetisa Emily Elizabeth Dickinson, interpretada por Hailee Steinfeld, que viveu entre 1830 e 1886 em Amherst, Massachusetts.

Da fusão de poesia com o rap, adicionando os direitos das mulheres ao longo da história e uma pitada de humor, somando o clima pré guerra civil nos estados unidos da américa surgiu a série mais improvável, mas que depois desta terceira e última temporada deixará saudades.

9-1-1 Lone Star

Ana Ferreira

01 de Novembro de 2021

A série 9.1.1 Lone Star não é apenas mais uma série de bombeiros. Estreou em 2020 e é o spin off da série 9.1.1 criada pela FOX. Entre personagens LGBTI+, encontramos também presentes questões como religião, emigração, racismo que tornam a série mais rica em termos de conteúdo.

Entre caras conhecidas como Rob Lowe (Brothers and sisters), Liv Tyler  (filha do vocalista dos Aerosmith e a actriz no Armageddon) e Gina Torres (Revenge), misturam-se outras como Jim Parrack (True Blood), Brian Smith (L Word), Ronen Rubistein (Orange is the new black),Natacha Karam (Homeland) e Rafael Silva (Madam Secretary).

Owen interpretado por Rob Lowe é destacado para o Texas juntamente com o seu filho TK (Ronen) para reformular um quartel de bombeiros, que durante um incêndio perdeu todas as pessoas que nele trabalhavam, com excepção de um bombeiro Judd (Jim).

A série conta já com duas temporadas, onde descreve o dia a dia das diversas personagens e os serviços com os quais este quartel se depara. Fala-se de uma terceira temporada para 2022 mas vamos esperar para ver.

The Morning Show

Ana Ferreira

25 de Outubro de 2021

The Morning Show surgiu em 2019 recheada de nomes como Jennifer Aniston, Reese Witherspoon ou Steve Carell e decorre em volta de um programa televisivo. Mas nem tudo o que parece simples o é e esta trama revela-se bem mais complexa.

Abordando diversos temas como racismo, xenofobia, homofobia entre outros o tema central da história é o movimento #MeToo, o contínuo assédio por parte de figuras masculinas sobre mulheres, fazendo uso inclusive do seu cargo hierárquico superior em termos de organização para microagressões e relações sexuais.

A série pode ser vista de vários ângulos pois eles vão nos mostrando em todos os episódios as perspectivas e histórias de cada pessoa, bem como, o envolvimento de cada uma na história. Ainda que tenha sido uma produção bem dispendiosa não é uma grande produção em termos de série mas vale a pena ver as reviravoltas que a série dá e as actuações de Aniston e Witherspoon.

Ainda a decorrer, à data desta publicação, a segunda temporada deverá ter dez episódios e para já não existem quaisquer informações sobre uma terceira temporada. Vamos ver como termina.

Animal Kingdom

Ana Ferreira

17 de Outubro de 2021

Animal Kingdom surgiu em 2016 e foi baseada no filme australiano com o mesmo nome realizado por David Michôd em 2010. A série conta a história de uma família que vive no sul da Califórnia envolta num mundo de crime e violência, com muito surf à mistura também.

Janine “Smurf” interpretada por Ellen Barkin, é a mãe de Andrew, Craig, Deran e Baz que são interpretados por Shawn Hatosy, Bem Robson, Jake Weary e Scoot Speedman respectivamente. Ela é o cérebro das operações e tenta a todo o custo controlar a vida dos quatro, mas a dinâmica da família é perturbada quando a irmã gémea de Andrew morre e o filho Josh (Finn Cole) vai morar com a avó e os tios.

A série, não é uma série LGBTI+, mas ao mesmo tempo conta a história de uma personagem queer que se esconde num mundo onde a violência impera e onde ser homossexual poderá ser considerado uma fragilidade.

Uma série dura e um pouco violenta por isso atenção às pessoas mais sensíveis. Está cheia de reviravoltas, e a temporada cinco faz nos viajar ao passado contando a história de Smurf. Para quem ficar fã, a série foi agora renovada para uma sexta e última temporada a estrear lá para 2022.

The Summer of Sangaile

Ana Ferreira

05 de Outubro de 2021


The Summer of Sangaile é um drama de 2015 realizado por Alante Kavaite. Exibimos o filme no 1º Ciclo de Cinema LGBTI em 2018 e possui uma fotografia sublime.

Alante conta a história de Sangaile, interpretada por Julija Steponaityte, uma adolescente de 17 anos que é fascinada por aviões de acrobacia. Durante um espectáculo de verão, conhece Auste (Aiste Dirziute) e quando mais o tempo passa, mais as duas adolescentes se apaixonam e envolvem.

Vencedor de diversos prémios e nomeados para outros, o filme envolve-nos na paixão das duas jovens de uma forma suave e inocente, enquanto nos deliciamos com as paisagens e cenários.

Mare of Easttown

Ana Ferreira

02 de Agosto de 2021

Mare of Easttwon é uma mini série de sete episódios que foi lançada este ano e que estreou na HBO. Criada por Brad Ingelsby tem como actriz principal Kate Winslet que conhecemos do mítico Titanic, Divergente ou de A modista entre outros e Evan Peters conhecido pela sua participação no X Men, American Horror Story e para quem já viu na série Pose.

Mare, interpretada por Kate é uma detective que se encontra há um ano a investigar o desaparecimento de uma adolescente, sem grandes resultados, tendo sido por isso obrigada a aceitar a ajuda de um detective, Zabel interepretado por Evan, vindo de outra zona.

A vida pessoal de Mare arrasta-a para um turbilhão de acontecimentos, que a levam a tomar atitudes nem sempre correctas que conduzem a caminhos tortuosos. É uma série que nos faz colar ao ecrã do princípio ao fim e que traz cenas surpreendentes.

Não é uma série com temática LGBTI+ mas sim com personagens LGBTI+, que cada vez mais vemos em séries e filmes, tornando a representatividade algo mais próximo do que deveria ser a realidade.

Ratched

Ana Ferreira

26 de Julho de 2021

Ratched surgiu no final de 2020 pelas mãos da Netflix. A série é baseada na obra de Ken Kesey (Voando sobre um ninho de cucus) que deu origem ao filme com o mesmo nome.

Com o excelente desempenho de Sarah Paulson (Mrs America) no papel principal como Ratched, encontramos também alguns actores conhecidos como Cynthia Nixon (O sexo e a cidade), Finn Wittrock (American Horror Stories) ou Sharon Stone (Amor no feminino).

A série conta nos a história de Ratched nos finais da década de quarenta e que chega misteriosamente ao norte da Califórnia para conseguir emprego num hospital psiquiátrico bastante famoso. Entre o horror dos tratamentos terapêuticos para doenças mentais, misturam-se as conversões para pessoas LGBTI+.

Uma trama rodeada de histórias por contar que vão sendo reveladas aos poucos mas que não é para os estômagos mais fracos. Confesso que estive reticente e só recentemente vi a série, os dois primeiros episódios deixaram-me com o estômago às voltas mas depois lá fiz as pazes e aconselho vivamente. Mas deixo a ressalva para as pessoas mais sensíveis pois tem algumas imagens um pouco violentas.

Genera+ion

Ana Ferreira

19 de Julho de 2021

Generation é um retrato da actualidade juvenil, onde tudo vem com uma lista de coisas urgentes a fazer e uma rede social onde partilhar. É urgente viver a adolescência!

Estreou pelas mãos da HBO este ano e conta o dia a dia de um grupo de jovens, as suas vivências, experiências e dramas, algumas histórias hilariantes e outras bem sérias. À mistura com a adolescência vem o confronto parental e a sexualidade que nem sempre se encaixa na vida destas pessoas de forma equilibrada.

Com um elenco muito jovem e praticamente desconhecido ainda conseguimos encontramos uma cara conhecida na personagem de Bo, protagonizada por Marwan Salama, que já vimos em Here and Now e algumas figuras parentais como Alicia Coppola, John Bowie, Sam Trammell, Martha Plimpton e Nathan Jarret.

New Amsterdam

Ana Ferreira

12 de Julho de 2021

New Amsterdam estreou em 2018 na NBC e conta a história de um hospital público na cidade de Nova Iorque. Baseada no livro Twelve Patients: Life and Death at Bellevue Hospital de Eric Manheimer, a série já conta com três temporadas.

Max Goodwin interpretado por Ryan Eggold (The Blacklist) é o novo director médico e promete reformar drasticamente o funcionamento do hospital. A ele junta-se uma equipa de médicos com diversas especialidades que nos acompanham ao longo da série.

A equipa original é composta por Helen Sharpe (Sense 8), Lauren Bloom (Salem), Vijay Kapoor (Hotel Mumbai), Iggy Frome e Floyd Reynolds. Entre casos médicos e vidas privadas, a série é recheada de um certo humor que a torna uma boa série de entretenimento.

Ammonite

Ana Ferreira

06 de Julho de 2021

Ammonite, estreou em 2020 e foi dirigido por Francis Lee (God’s Own Country). Com um curto elenco dado que a história se centra na relação das duas personagens principais, a história é um filme biográfico sobre a vida da paleontóloga Mary Anning.

Enquanto mulher no século XIX a sua voz e conhecimento foram pouco reconhecidos ainda que as suas descobertas tivessem contribuído para importantes mudanças no pensamento científico sobre a vida pré histórica.

Lyme Regis em Dorset (Inglaterra) é o local onde a história decorre, tendo sido escolhida Kate Winslet (Mare of Easttown, Titanic) para o papel de Mary Anning e Saoirse Ronan (Brooklin, As mulherzinhas) para o papel de Charlotte Murchison.

Charlotte chega à cidade de Lyme acompanhada pelo marido, numa tentativa de recuperar a saúde mental, que os médicos acreditam poder ser curada com a proximidade do mar. A proximidade das duas é feita em pequenos passos mas recheada de curiosidade. Um filme um pouco melancólico mas com uma beleza muito simples.

Homossexualidade e Resistência no Estado Novo

Cláudia Soares

28 de Junho de 2021

Raquel Afonso guia-nos através deste livro à realidade das pessoas homossexuais durante o Estado Novo. O que começou por ser a sua tese de Mestrado deu origem, com algumas alterações, a este livro. Como eram as suas vivências e como o simples acto de existir se traduzia num acto de resistência.

Da invisibilidade da mulher lésbica aos métodos utilizados por homens gays para conhecer outros semelhantes e como, por vezes, isso os poderia levar a situações verdadeiramente difíceis. Multas, prisões, espancamentos, chantagem, leis repressoras e terapias de conversão  foram formas de repressão utilizadas para tentar dissuadir estas vivências.

Contudo sempre existiram formas e espaços de resistência daqueles que eram os papeis sociais estabelecidos e aceitáveis na época, espaços de liberdade já que não raras vezes a familia não representava um local de protecção.

Este livro relata na primeira pessoa as memórias de tempos idos mostrando que ainda hoje certas amarras da ditadura tendem a não desaparecer.

Shadowhunters

Sam Blue

21 de Junho de 2021

A série americana, baseada na série literária “The Mortal instruments” escrita por Cassandra Clare e adaptada por Ed Decter, roda em torno de um conjunto de personagens metade humanas metade anjos (os Shadowhunters), que procuram caçam e controlam os demónios, protegendo os humanos, e todas as criaturas do submundo (metade humanos metade demónios: vampiros, lobisomens etc).

Clary Fray, é uma rapariga normal com sonhos de entrar na escola de artes de Brooklyn, porém o destino mostra-lhe que ela afinal é mais que humana, Clary é uma Shadowhunter. Após Clary descobrir que afinal possui sangue de anjo, a sua mãe é sequestrada pelo grupo de rebeldes do Círculo. Com o sequestro da sua mãe, a jovem junta-se a um grupo de Shadowhunters em busca de a salvar, começando realmente a descobrir a sua verdadeira história… Afinal a sua realidade, aparentemente normal, não passava de uma mentira que a sua mãe teve de manter durante toda a vida de Clary, pois o seu pai, Valentine Morgenstern é o líder do Círculo e a visão dele é acabar com todos os seres detentores de sangue de demónio, incluído todos os seres do submundo.

Esta é uma série como muitas camadas e mostra-se como uma das séries de maior inclusividade,  tendo histórias enternecedoras: desde a de uma das personagens principais Alec (Shadowhunter) que foge do seu casamento arranjado para seguir o seu coração e beijar no caminho do altar o seu amado Magnus, um feiticeiro imortal, à história da relação entre Rafael (vampiro latino e católico) e Isabelle, em que Rafael assegura a Isabelle que os sentimentos dele não deverão ser confundidos com desejo sexual, pois ele não tem qualquer interesse em relações sexuais, o que faz deste uma das poucas personagens assexuais da televisão mundial.

Assista a esta série presente no Netflix, e descubra se Clary consegue salvar a sua mãe e parar o seu pai, e apaixone-se pelas relações complexas que esta contém.

Special

Sam Blue

07 de Junho de 2021

“Special” é uma comédia da Netflix, lançada em Abril de 2019, criada por Ryan O’Connell, que se baseia no seu livro autobiográfico “I’m Special: And Other Lies We Tell Ourselves” (2015).

Ryan Hayes (curiosamente interpretado por Ryan O’Connell) é um jovem homossexual com uma paralisia cerebral leve, a iniciar a sua carreira como escritor de artigos online, e que decide deixar a sua bolha e passar a morar sozinho para poder explorar a sua identidade, mesmo contra a vontade da sua mãe super protetora (Jessica Hecht).

Esta série, conta com duas temporadas de episódios curtos, dá-nos a conhecer todo o processo de aceitação de Ryan no que diz respeito à paralesia cerebral e foca em especial as dificuldades por ele sentidas ao navegar na sua vida sexual e amorosa.

Special leva-nos a reflectir sobre o quão estereotipado o nosso mundo ainda é e o quanto podemos melhorar como seres humanos, e o melhor de tudo… podemos vê la em menos de meia dúzia de horas.

The Runaways

Sam Blue

24 de Maio de 2021

“The Runaways” é um drama biográfico de 2010 que nos conta a história da banda rock feminina com o mesmo nome, que conta com a participação de algumas caras já bastante conhecidas do grande ecrã como Kirsten Stewart no papel de Joan Jett, a guitarrista e Dakota Fanning, que personifica a vocalista, Cherrie Currie.

Este filme, que é baseado no livro Neon Angel: A Memoir of a Runaway, escrito por Cherrie Currie, acompanha a banda desde a sua formação em 1975, dando especial enfoque a relação amorosa e tensão sexual entre Joan e Cherrie, até ao seu desmantelamento, após a saída da vocalista por abuso de drogas e desacatos entre os membros. Chegando mesmo a dar umas luzes no posterior sucesso de Joan Jett, que acabou por criar uma nova banda, os Joan Jett and the Blackheads, com músicas de grande sucesso como “Bad Reputation” e “Crimson and Clover”.

No geral o filme obteve boas críticas e Cherrie Currie chegou mesmo a parabenizar Dakota Fanning pela sua fantástica performance. Quando o vi pela primeira vez ainda questionava a minha orientação sexual, e foi dos primeiros filmes que vi com representatuvidade lésbica, o que é sempre positivo. É um filme que aconselho a todos que são fãs de rock, quer conheçam ou não a banda, pois acaba por ser bastante interessante.

Grand Army

Ana Ferreira

10 de Maio de 2021


Grand Army estreou em Outubro de 2020 pelas mãos da Netflix e trouxe um elenco jovem praticamente desconhecido mas muito talentoso e diversas temáticas que tornam a série digna de ser vista. A série é baseada numa peça escrita por Katie Cappiello (Slut: The Play), decorre numa escola americana como qualquer e conta a história de cinco jovens e das pessoas por quem se rodeiam.

E não, não é só mais uma série teen, muito pelo contrário, está carregada de desigualdades, preconceitos, xenofobia, racismo, discriminação, entre outros temas e que vão mudando drasticamente a vida destas pessoas tão jovens.

Uma série bem poderosa e dura com um desfecho fenomenal e se ainda não consegui convencer ninguém vejam o trailer clickando na imagem da série e digam se não sentem vontade de experimentar!

Jessica Jones

Sam Blue

04 de Maio de 2021

“Jessica Jones” é uma série americana criada por Melissa Rosenberg para a Netflix, baseada numa super-heroína homónima presente nas bandas-desenhadas da Marvel, que partilha o universo Marvel com muitas outras personagens já conhecidas pelo público.

Esta série conta a história de Jessica Jones (Krysten Ritter), uma ex-super-heroína, que decide abrir um gabinete de investigações privadas, para fugir aos fantasmas do seu passado e esconder o que a levou a fugir à sua promissora carreira como super-heroína. No entanto, a pedido de Jeri Hogarth (Carrie-Ann Moss), uma poderosa advogada, Jones vê-se envolvida num caso que traz de volta os fantasmas do seu passado, e esta vê-se obrigada a enfrentar Killgrave, um assassino como o poder de controlar mentes, obcecado por ela.

Curiosamente, a personagem, na banda-desenhada original é um homem, e o seu género foi alterado, passando esta a ser uma mulher lésbica, que adiciona um twist à história, tornando-a mais LGBT-friendly.


Embora ainda só tenha visto a primeira temporada, posso garantir-vos que é uma série cheia de ação e suspense, indicada para todos aqueles que não dispensam uma boa história de super-heróis e vilões superpoderosos, que nos faz colar e a pedir por mais.

Zoey’s Extraordinary Playlist

Ana Ferreira

28 de Abril de 2021


Comecámos este fim de semana a ver Zoey’s Extraordinary Playlist, uma série musical de comédia dramática que estreou no ano passado pelas mãos da NBC. Entre caras conhecidas de séries tais como Glee, O.C. ou Parenthood encontramos caras menos conhecidas como a de Jane Levy que interpreta Zoey Clarke, uma jovem programadora que ouve os pensamentos das pessoas como no Listener mas desta vez em formato musical.

Ainda que não tenha visto as duas temporadas já realizadas vale a pena dar uma hipótese à série porque no meio de danças e cantorias, existem temas bastante pertinentes a serem abordados e a banda sonora é extraordinária como poderão comprovar.

Considero sempre um trabalho fantástico a conjugação musical, e se no círculo de pessoas que nos rodeiam no meio de conversas lá sai uma música quando alguém refere algum tema ou palavra, imaginem em larga escala, porque isso é o que acontece em Zoey’s Extraordinary Playlist, e sim nem todas as personagens são tenores e cantam bem como Alex Newell.

Out

Sam Blue

19 de Abril de 2021

“Out” (“Sair” em Português) é uma curta metragem de animação da Disney e Pixar, realizada e escrita por Steven Hunter, que conta a história de Greg que está prestes a ver a sua vida mudar.

Greg é um jovem que planeia mudar-se para uma cidade com o seu namorado, na esperança de nunca ter de sair do armário para a sua família, no entanto, tudo acaba por mudar quando os seus pais aparecem de surpresa para ajudar nas mudanças. No meio da azáfama, e como por magia, Greg acaba por trocar de corpo com o seu cão, e acaba por ouvir importantes revelações da sua mãe. Será que Greg acabará por sair do armário, fazendo a vontade ao seu namorado?

Esta curta, tem apenas 10 minutos, mas é a primeira a abordar a homossexualidade de forma tão aberta, chegando mesmo a haver um beijo entre Greg e o seu namorado. Aqui por casa achamos que são 10 minutos bem passados, uma vez que a história, embora simplista, está super bem contada e é super enternecedora.

Betty

Ana Ferreira

05 de Abril de 2021

Betty, uma série de 2020 criada por Crystal Moselle e baseada no seu filme Skate Kitchen de 2018. Inclui grande parte do elenco do filme e foca-se num grupo de raparigas/ pessoas não binárias cuja paixão é o skateboarding.

Num mundo tradicionalmente masculino estas pessoas lutam para derrubar esse estereótipo e viver a sua paixão, que lhes transmite a liberdade que tanto anseiam. A série vai-nos contando as suas histórias e o que move cada uma destas pessoas e um pouco da sua vida para além do mundo do skateboarding.

Deixo-vos também o link para uma fotorreportagem do público que saiu este mês sobre mulheres e skaters não binários em Nova Iorque.

A lente de Jordana

Salir del Ropero

Sam Blue

30 de Março de 2021

“Salir Del Ropero” é uma comédia espanhola, realizado por Ángeles Reiné, que estreou em Setembro de 2020, e, que conta com imagens da belíssima cidade do Porto, incluindo a Ponte D. Luís e o Teatro Nacional de S. João.

Este filme conta a história de Sofia que ao fim de uma vida de mentiras, decide casar com Célia, a mulher por quem está apaixonada desde a sua adolescência. Os problemas surgem quando Sofia conta a Eva, sua neta, que é lésbica, pois Eva está prestas a casar com um escocês oriundo de uma família super conservadora. Eva decide partir para Espanha para convencer a sua avó a não casar em prol do seu bem estar e da sua relação, mas como a vida é feita de encruzilhadas, acabar por reencontrar-se também com o seu amor de adolescente, que por sinal é filho de Célia.

Conseguirá Eva dissuadir Sofia? Ou será que a vida dará muitas reviravoltas e acabará por lhe abrir os olhos?

Apesar de ter pouco de comédia, este filme levou-me a pensar no quão complexas são as pessoas, quer na ficção, que na realidade, e no quão complicadas são as relações familiares e amorosas que nos envolvem. Somos todos seres complexos, com uma multiplicidade de relações também elas complexas, e não devemos ter medo ou vergonha do que somos, pois quem nos ama e nos quer bem, estará sempre do nosso lado, independentemente das voltas da vida.

First Girl I Loved

Ana Ferreira

24 de Março de 2021


First girl i loved estreou em 2016 e foi escrito por Kerem Sanga. A história decorre em Los Angeles e conta com a participação de Dylan Gelula (Flower) e Brianna Hildebrand (Trinkets). Anne (Dylan Gelula) é uma jovem introvertida que passa grande parte do seu tempo com o seu amigo Clifton (Mateo Arias) e apaixona-se por Sasha (Brianna) a rapariga popular da escola e jogadora de softball.

Anne entrevista Sasha para o anuário escolar para desta forma ficar a conhecer melhor a rapariga por quem se apaixonou e se aproximar desta, mas nem tudo irá correr como o previsto.

A descoberta da sexualidade, as paixões e a identidade de cada personagem irão cruzar-se e trazer questões para as quais nem sempre irão ter resposta. Num mundo recheado de tabus e preconceitos nem sempre é fácil aceitar-se e enfrentar as barreiras que nos tentam impedir de existir.

Love, Simon

Sam Blue

16 de Março de 2021

Love simon (Com Amor, Simon) é um drama e comédia romântica realizado por Greg Berlanti, baseado no romance “Simon vs. The Homo Sapiens Agenda” de Becky Albertalli, que conta com a participação de Jennifer Garner, Nick Robinson e Josh Duhamel. Estreou em fevereiro de 2018 é considerado um dos primeiros filmes a focar-se na história de um adolescente homossexual.

Este filme conta a história de Simon Spier (Nick Robinson), que vive nos subúrbios de Atlanta  ocultando a sua verdadeira orientação sexual, quer em casa, quer na escola secundária que frequenta, por medo de perder a proximidade com sua família e amigos. Um dia, Simon, descobre online um colega da mesma escola, que assume a sua orientação sexual, também online, ainda que sob um pseudónimo, “Blue”.

Simon e Blue começam a trocar e-mails, onde partilham as suas histórias de vida, os seus medos, entre todo o tipo de desabafos, até que Simon, acaba por se apaixonar por Blue. No entanto, tudo tem os seus riscos, enquanto Simon procura a verdadeira identidade do seu amigo virtual, este acaba por ser chantageado por um desconhecido, que ameaça revelar a sua verdadeira orientação sexual.

Conseguirá Simon descobrir a verdadeira identidade do seu amado? Cederá ele às ameaças? É só dar uma oportunidade a este filme para descobrirem a resposta a estas perguntas e fica prometido que vos deixará ao mesmo tempo com um sorriso e com a lágrima no canto do olho.

Life Partners

Ana Ferreira

09 de Março de 2021

Life Partners é uma comédia romântica realizada por Susanna Fogel que estreou em 2014 e conta com a participação de Gillian Jacobs (Girls), Leighton Meester (Gossip Girl) e Adam Brody (The O.C.).

O filme conta-nos a história da amizade entre Paige (Gillian) e Sasha (Leighton) que é abalada quando Paige se apaixona por Tim (Adam). Sasha tem dificuldade em aceitar o romance da amiga pois nutre por ela algo mais do que simples amizade.

Sasha sente-se excluída da vida de Paige à medida que a relação desta com Tim se torna mais sólida e vê os seus rituais e conversas com a amiga diminuírem. O amor não correspondido nem sempre é fácil, mas encontrar o equilíbrio entre o que se sente e a amizade por Paige torna-se uma batalha para Sasha.

Station 19

Ana Ferreira

29 de Fevereiro de 2021

Station 19 é a segunda série spinoff de Grey’s Anatomy criada para a ABC que surgiu em 2018. Localizada em Seattle, Station 19 é o nome dado à Estação do corpo de bombeiros (as). A série conta já com quatro temporadas e muitas histórias que ao longo do tempo vão cruzando com situações que também aparecem na Grey’s Anatomy, por isso para quem segue é até engraçado saber partes de histórias que não são contadas na totalidade nas duas séries.

Jain Ortiz (Rosewood), Danielle Savre (The perfect Stalker), Boris Kodjoe (Code Black) entre outros nomes compõem o elenco fixo desta série. Jason George (Ben) um dos actores dos últimos dez anos de Grey’s Anatomy entra no elenco principal, mas vamos tendo outras figuras da série original em alguns episódios à medida que as histórias se cruzam.

Para além de uma série sobre o trabalho de pessoas especializadas em extinção de incêndios/apoio a acidentes esta aborda temas como sexualidade, religião, parentalidade, orientação sexual, identidade de género, racismo. A série não se poupa a questionar os diversos temas com episódios bem marcantes sobre estas e outras questões tão importantes.

Unbreakable Kimmy Schmidt

Sam Blue

23 de Fevereiro de 2021

Hoje trago-vos uma série um pouco diferente do habitual, “Unbreakable Kimmy Schmidt” é uma comédia (sitcom) norte-americana, criada por Tina Fey e Robert Carlock, que contou com 4 temporadas, com episódios bastante curtos e fáceis de ver, e posteriormente com um espetáculo interativo.

Esta série conta a história de Kimmy Schmidt (Ellie Kemper), que era mantida, juntamente com outras mulheres, num búnquer, por um reverendo (Jon Hamm) que lhes pregava que o mundo iria acabar a 6/06/2006. Kimmy Schmidt foi salva após 15 anos, e, decide que quer lutar pela sua vida e recomeçá-la longe de casa, onde todos lhe chamam mulher-toupeira, e para tal decide ir para Nova Iorque. E é nesta grande metrópole que Kimmy se apercebe que a realidade já não é mesma, as pessoas já não usam ténis com luzinhas, os telemóveis já servem para bem mais do que fazer uma chamada, e as pessoas falam um calão difícil de entender.

Kimmy Schmidt acaba companheira de casa do irreverente Titus (Titus Burgess), um homem que fugiu da sua noiva, por ser homossexual e por querer lutar pelo seu sonho de cantar na Broadway, sendo ele que acaba por, embora um pouco contrariada a princípio, ajudar Kimmy a adaptar-se à sua nova vida. A protagonista arranja também emprego na casa da megalómana Jacqueline Vorhees (Jane Krakowski), com quem trava amizade, e acaba por ajudar a se desprender do seu marido misógino.

Tal como disse no início deste texto, esta série, dado o seu formato, tem episódios curtinhos, muito fáceis de ver e a linha da história progride de forma bastante fluída, sendo uma excelente opção para quem precisa de dar uma gargalhada e aliviar o stress do dia-a-dia.

It´s a Sin

Ana Ferreira

15 de Fevereiro de 2021

It´s a sin, e no entanto o único “pecado” é não ver esta série. Do mesmo criador de Years and Years e de Queer as Folk, Russel T. Davies presenteia-nos com esta mini série brilhante. Estreou este ano pelas mãos da Netflix que não se tem poupado a produzir séries com conteúdo LGBTI+ e cujas bandas sonoras nos trazem saudades de uma boa saída à noite.

Encontramos várias caras desconhecidas como Nathaniel Curtis, Omari Douglas e Callum Scott, mas para quem viu a série Years and Years já reconheceu Lydia West e para quem conhece a banda Years and Years temos Olly Alexander. A série decorre na década de oitenta, na cidade de Londres, onde estas cinco pessoas se conhecem e acabando por morar no mesmo apartamento.

A série mistura cenas bastantes engraçadas com a realidade da pandemia da SIDA que ao contrário do que estes jovens pensavam não poupou Londres e não se cingiu aos EUA. Um cocktail de emoções e sentimentos recheia esta série e fica sempre a sensação de invisibilidade, desprezo e negação de existência, quando nos lembramos do que estas pessoas passaram e de quantas pessoas morreram por culpa de governos e organizações ligadas à saúde.

Once Upon a Time

Sam Blue

08 de Fevereiro de 2021

“Once Upon a Time” é uma série americana de drama e fantasia, criada por Adam Horowitz e Edward Kitsis, que estreou em 2011, e terminou em 2018, contando com 7 temporadas, onde os contos de fadas que todos ouvimos na nossa infância, são recontados de uma forma muito diferente.

Esta série conta-nos a história de Emma Swan, que vive uma vida solitária, mas feliz, até que o seu filho, há muito dado para adoção, aparece na sua vida, e lhe pede que volte com ele para Storybrook, alegando que a cidade está sobre uma maldição e precisa da ajuda dela. Emma cede. E, é levada para uma cidade cheia de surpresas, parada no tempo, onde descobre que é filha de Branca de Neve e do Príncipe Encantado, que estão sob uma maldição e não conseguem lembrar-se das suas verdadeiras identidades, precisando de Emma para os salvar.

“Once Upon a Time… “ pode não ter os melhores efeitos especiais, no entanto, surpreende-nos pela forma criativa como nos conta as histórias que tantas vezes ouvimos, entrelaçado-as umas nas outras, e, mostrando-nos que os vilões nem sempre são os maus da fita, e que os heróis nem sempre são o que é esperado que sejam. A série tem também algumas personagens LGBT, desde uma Mulan que se apaixona pela Princesa Aurora, a uma Capuchinho Vermelho, que acaba por se apaixonar por Dorothy Gale, do Feiticeiro de Oz.

Por isso, se gostam de contos de fadas e de séries que acabam por surpreender está na altura de darem uma oportunidade a Once Upon a Time.

We are who we are

Ana Ferreira

02 de Fevereiro de 2021

We are who we are é uma minissérie com oito episódios que estreou em Setembro de 2020 na HBO. A série criada por Luca Guadagnino (Call me be your name) decorre numa base militar Americana situada em Itália.

Chloe Sevigny (Boys don’t cry), Alice Braga (Queen of South) chegam à base militar e a sua integração não é imediata, não só por serem um casal homossexual mas por Sarah (Chloe) ser mulher e ter sido nomeada para a chefia da base. Fraser (Jack Grazer) é filho de ambas e um jovem em construção num mundo em constante mudança devido ao trabalho das mães.

Harper (Jordan Seamón) é uma jovem proveniente de uma família aparentemente mais conservadora com um irmão superprotector e algo castrador relativamente ao seu papel de mulher na sociedade.

Com uma banda sonora fabulosa, a série cruza as várias histórias e vivências das duas famílias e das suas amizades. Explora o crescimento dos jovens, a descoberta da sua sexualidade e identidade entre conquistas e perdas, entre aceitação e preconceito.

Please Like Me

Sam Blue

25 de Janeiro de 2021

“Please Like Me” é uma série dramática australiana, com um toque humorístico, criada por Josh Thomas, que aborda temas relacionados maioritariamente com doenças mentais. A série estreou em 2013 e curiosamente, o seu criador é também o ator que interpreta a personagem principal, Josh.

A série conta a história de Josh, um jovem de 21 anos, que vê a sua vida levar uma reviravolta quando se apercebe que é homossexual e quando a sua mãe, com depressão se tenta suicidar. Josh terá, então, de acompanhar de perto a sua mãe, internada num hospital psiquiátrico, enquanto descobre a sua sexualidade.

Neste hospital o jovem acaba por travar amizade com Arnold, um jovem rapaz, que sofre de ansiedade, com quem acaba por namorar, e com Hannah (interpretada pela conhecida humorista Hannah Gadsby), uma mulher lésbica, que vive em depressão profunda e que se automutila, quando se depara com situações complexas e desconfortáveis.

“Please Like Me” é uma série que pode funcionar como gatilho para muitos de nós, que também travam batalhas diárias com doenças mentais, no entanto, é o facto de abordar estes temas, que normalmente são esquecidos propositadamente, que torna esta série tão especial e digna de ser vista.

Hollywood

Ana Ferreira

18 de Janeiro de 2021

Hollywood estreou o ano passado pelas mãos da Netflix e como o próprio nome indica a trama decorre em Hollywood nos anos que se seguem à Segunda Guerra Mundial. A série possui um elenco de actores bastante conhecidos como Jim Parsons, Holland Taylor, Dylan McDermott, Patti Lupone, Joe Mantello e David Corenswet entre outros.

A minissérie criada por Ryan Murphy (American Horror Story, POSE) e Ian Brennan (Glee e The Politician) afasta as cortinas do glamour dos estúdios de cinema e mostra-nos o que se esconde atrás destas.

Entre redes de prostituição de luxo, favores sexuais, chantagens encontramos a solidão, o desemprego, o sonho, o medo de sentir e viver a sexualidade, a luta de géneros, a luta contra o racismo, a segregação.

São sete episódios com um certo toque de comédia que nos descrevem assuntos de grande seriedade num misto de ficção e realidade, pois algumas personagens e situações são baseadas em factos verídicos.

Happiest Season

Ana Ferreira

12 de Janeiro de 2021

Happiest Season a comédia romântica de Natal que estreou em 2020 foi dirigida por Clea Duvall (But I´m a Cheerleader). Conta com a participação de Kristen Sterwart (Saga Twilight), Mackenzie Davis (Terminator: Dark Fate) e Daniel Levy (Schitt’s Creek).

Harper (Mackenzie) convida a sua namorada Abby (Kristen) para passar o Natal com a sua família, mas algo que parece simples torna-se um desafio bem complicado. Uma família bastante conservadora e tradicional onde os valores sobrepõem a felicidade de cada pessoa revela-se na época natalícia como algo mais.

A falta de comunicação entre as pessoas o foco central deste filme, uma família onde as aparências valem mais do que o conhecimento de cada pessoa sobre quem a rodeia. Com algumas cenas bastante engraçadas é uma história que apesar de decorrer entre cânticos natalícios e árvores de natal, poderia acontecer em qualquer altura do ano.

The Legend of Korra

Sam Blue

04 de Janeiro de 2021

The Legend of Korra (A Lenda de Korra) é uma série de animação americana, criada por Brian Konietzko e Michael Dante DiMartino, para o canal Nickelodeon, que dá continuidade à aclamada série Avatar: O Último Airbender. Ambas as séries se desenrolam num universo ficcional onde existem pessoas que conseguem controlar os diversos elementos, os “benders”, sendo o Avatar, a única pessoa, com a capacidade de controlar todos os elementos, ficando responsável por manter o equilíbrio do universo.

Korra é a reencarnação do Avatar e sucessora de Aang, nasceu na Tribo da Água do Pólo Sul, filha do chefe da tribo, e foi treinada pelos melhores mestres na arte do Fogo, Água e Terra, mas o mestre Tenzin (filho de Aang e único mestre do Ar) governa a metrópole Cidade da República, não podendo deslocar-se para treiná-la. O que força Korra a partir á aventura a caminho da Cidade da República.

Durante as 4 temporadas, podemos ver Korra e os seus novos amigos, os divertidos irmãos Mako e Bolin e a misteriosa e poderosa Asami em inúmeras aventuras, salvando o mundo das várias ameaças que vão surgindo e descobrindo o universo paralelo da espiritualidade.

Esta é uma série, que dá visibilidade à bissexualidade e com protagonistas jovens adultos, dando destaque aos romances entre as diversas personagens e às suas histórias pessoais e contextos familiares, percebendo-se desde cedo que quer Mako, quer Bolin, estão apaixonados por Korra. Mas, ficará Korra com algum dos irmãos? Ou acabará de forma improvável por ficar com Asami?

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